Sábado de manhã, saída de uma festa, dois amigos seus falam – MAR! E lá vão eles em velocidade 5 a caminho no mar, cujo caminho foi arma de um deles (de boca no chão) – e se jogam no mar, e depois rolavam na areia, vulgos parecidos NUGGETS, sim, um ser humano rolando na areia – da nisso. Eles saem da areia, e rumo casa. No caminho, novamente, uma corrida básica e um tombo de novo, um corte na mão, um hematoma na testa, e risadas. Mar novamente? Sim.. E La foram, velocidade 4, afinal já estavam cortados, dificultava a corrida, e pahhhhhhh, mar. Celular boiando, documento, e assim continua ate em casa. Quem dera se nesta casa, o dono dela, acordasse pra abrir a porta.
Sim, os vulgos NUGGETS foram dormir depois das 11, porque nesse ínterim, todos molhados, cobertos de areia, sangrando, e sim, bêbados, não foram aceitos nem em hotel, depois de algumas tentativas de ligar para o dono, meras 41 ligações e milhões de “interfonadas”. Até que em operação conjunta com o zelador, que antes correu atrás dos nuggets, que por sinal estavam de cueca nas escadas tentado se secar..tudo resolvido, chamaram chaveiro etc etc... e entraram. Banho, cama e outro dia.
Chega a noite, o que fazer? Oktober certamente. Van fechada, galera desconhecida, cerveja, tambor, tamborim, chocalho e gaita de boca. No caminho algum barulho, pagodes do tipo vassorinha, pimpolho, barata.... e assim vai ate lá.
- Aê – chegamos!
Quem dera se não tivéssemos ido. Porque? MUITA gente, mas muita, muita, impossível, filas gigantescas e ai, o que fazer? Entrar as 4 da manhã pra sair as 5? Não não... por mais que tivemos todo o empenho de ir a outra cidade.
Então se procura um bar, e sim achamos um bar numa esquina, por sinal lotado, e entramos, cerveja, batata frita, hambúrguer e pornô. Pornô? Sim pornô, o bar passou pornô nas TVs durante o tempo que estávamos lá, era uma mordida no x, um gole na cerveja e outra na TV – detalhe, todos do local estavam focados – na TV. E outro mero detalhe, o hambúrguer, grande por sinal, mas o hambúrguer era uma ratazana, certeza, e não era bonito de se ver. Horas vão, horas vem e saímos do bar.
E ai começa a chover, não podia piorar mais. Fomos ao ponto de encontro, e esperamos no MC Donalds, em baixo das marquises. Juntamente com nós varias outras pessoas remanescentes da oktober haha. Pessoas pedindo lanches no drive trhu e varias pessoas como nós esperando a chuva passar. O guardinha, por sinal quase nada chato, começou pedir pras pessoas saírem por que ali era uma propriedade privada, e ai começaram as discussões – sai daí cara, acabei de compra lanche, só passa a chuva a gente sai se é o problema – e o filha da mãe do guarda, com um guarda chuva xingando todos e mandando embora – vou chamar a policia, vamos andando ai.. E ninguém andava – chegou a policia.
A policia vem, todo mundo já fica de cara com o guarda, e eles vem e mandam a gente circula! Pra que? A galera se reúne e começa a dança em formas circulares, rindo e esquecendo que o policial estava com o cassetete na mão, e assim fomos dançando e girando, gritando circulando ate o lado de fora. Mas antes de chegar do lado de fora, tinha uma corrente no estacionamento que dava acesso a rua, e nela, começamos a dançar – vai vai vai, passando.... e foi aquela dança da corda – o guarda vem e diz: Por acaso os senhores estão tendo problemas com a corrente? – Não, imagina, estamos do lado de fora né? Então não tem problema certo? Sim – só não entrem. Pra que novamente. Um pé dentro e a galera gritava – TO DENTRO. Ele olhava a galera tirava o pé e TO FORA. E assim foi ate todo mundo ficar sem voz ou de não agüentar a dor de tanto dar risada.
Chegou a van, fomos, mas tinha que esperar alguém, pra variar. Tiramos os instrumentos musicais pra fora, e começamos a fazer um samba enredo espetacular – tambor, tamborim, chocalho e alguém improvisando alguma letra – de repente começa a surgir pessoas de todos os cantos dançando e cantando, e mais gente passava e cantavam e dançavam e tiravam fotos, e nós la, a toda velocidade com milhões de pessoas dançando ao nosso som. Sim, mico legal.
Então de todos os empecilhos da noite, desde da manhã, o final da noite, valeu a pena.
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